A Pequena Rota " Trilho da Ribeira de Oura" tem inicio e fim junto ao posto de Turismo de Vidago, onde está colocado o painel informativo, e percorre parte da Freguesia de Oura e da União das Freguesias de Vidago.

Junto aos portões da entrada do majestoso Vidago Palace Hotel, o percurso acompanha o campo de Golfe do Vidago Palace e passados cerca de 800 metros continua pala antiga linha de caminho de ferro que unia as localidades de Chaves e Régua, conhecida como linha do Corgo, até chegar à igreja de Oura.

Nesta aldeia existe um interessante património imóvel, do qual se destaca a Igreja Matriz de Oura, de linhas barrocas, com uma torre sineira galaico portuguesa de dois sinos, datada do Séc. XVIII e cujos vitrais são da autoria do artista e pintor João Vieira, assim como a capela da Sr.ª da Piedade e o ancestral pelourinho em granito.

Seguindo em direção a Vila Verde de Oura, o percurso atravessa a Ribeira de Oura sobre a ponte medieval. De Vila Verde de Oura até Vidago, a Ribeira de Oura é atravessada duas vezes, sendo uma delas efetuada sobre travessas da ponte da Linha do Corgo. Chegando à Vila de Vidago, e antes de regressar ao ponto de partida, pode visitar o património local de Vidago, do qual se destaca a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, de estilo neorromânico e o balneário Pedagógico de Investigação e Desenvolvimento de Práticas Termais de Vidago.

Trilho de Vidago-Arcossó

Os trilhos têm a particularidade de nos levar a diferentes locais e a descobrir os tesouros que muitos desconhecem. O Trilho de Vidago-Arcossó leva-nos à aldeia de Arcossó onde entramos numa máquina do tempo e voltamos à era medieval. O seu povo, a sua igreja, as casas outrora habitadas por nobres permitem-nos viver uma experiência inesquecível. É como viajar sem sair do sítio e damos por nós a passear com os nossos antepassados.

No meio da viagem a paragem obrigatória é Vidago. No meio da Natureza continuam a prevalecer as suas águas termais. Os romanos fizeram usufruto delas para fins medicinais e o lavrador Manuel de Sousa, já no século XX, descobriu que elas milagrosamente curavam os problemas gástricos. A notícia espalhou-se pelo país até à atualidade onde o povo ainda se delicia com a sua água. E sem esquecer os hotéis que são testemunhos vivos da passagem de D. Luís I que se rendeu a Vidago e aos fins medicinais das suas águas. E como ele tantos outros.

Para terminar esta aventura em beleza, nada melhor do que a passagem por Vilarinho das Paranheiras. A famosa aldeia nascida na margem esquerda do rio Tâmega. Coloca-se a hipótese de ter origem num povoado proto-histórico que anteriormente fora romanizado. Talvez essa seja a chave para conseguir combinar de forma brilhante o seu património e natureza. A melhor forma de a descrever é como a personificação da elegância. Desde o seu granito, o seu cruzeiro até à igreja de S. Francisco nada escapa ao olhar mais curioso.

E assim se proporciona uma viagem no tempo combinada com a descoberta de tesouros inacreditáveis. Tudo é possível neste trilho. Para aqueles que se quiserem aventurar pela natureza, ou pelo património ou então pela combinação dos dois e assim ficar rendido a estes encantos.